Era uma vez...no México
Ele: " Quer comprar um Cigarro?"
Eu: " No, Gracias"
Ele: " Erva?"
Eu: "No. Me no fumar"
Ele: "Cocaína"?
Eu:" No. No gracias".
Ele vai embora, coçando a cabeça.
A cena se repetiu diversas vezes por toda a quinta avenida, a area comercial de "Playa del Carmen", México.
Estou em Cancun essa semana em uma especie de "férias à trabalho". Farei um pequeno show acustico para uma empresa a qual trabalho em conjunto esporádicamente. É bem legal. o fato de poder trazer minha esposa comigo para essa " semana dos namorados".E com todas as despesas pagas,além do que já me pagariam pelo serviço.
Se isso é " se vender",bem, que merda, manda ver. Eu gosto da idéia.
Eu consigo me visualizar fazendo esse tipo de coisa a essa altura da minha carreira. Grécia? Turquia? Havai? Sul da frança? Isso seria ótimo,não?
Eu conseguia visualizar John Roderick e eu fazendo um tipo de dueto acustico estranho. Nós misturaríamos o estilo Rocker e aquelas calças que ficam abaixo da linha da cintura. Ele e eu poderiamos passar horas relaxando em alguma praia por ai, eu com um ukelele, ele com bongos...praticando nossas músicas entre sessões de movimentação preguiçosa e corridas cheias de comentários cruéis e irônicos sobre a vida.
Mas, falando sério, essas viagens são uma ótima oportunidade para que eu possa observar e aprender mais sobre outras culturas e pessoas que formam aquela sociedade como um todo. Música, política, economia, medos, esperanças.
Eu me sinto como Samantha Brown,mas com observações mais tipicamente masculinas.
Quando essa viagem à cancun foi agendada, ouvi de mais de uma pessoa para que tomasse cuidado. A "guerra contra as drogas" aqui no México tem gerado um monte de manchetes ultimamente; essas as quais cheias de depoimentos do tipo " eu sobrevivi". Isso assusta qualquer um, imagino eu.
Minhas experiências de viagens que ultrapassam nossas fronteiras ao sul sempre foram épicas. De uma maneira geral, as pessoas daqui, e as que ficam mais ao sul ainda também, simplesmente parecem ser mais felizes e aventureiras (por qualquer motivo que seja!).
Eu tomei um taxi para Playa del Carmen na terça. Fica a mais ou menos 70 km de onde resido por aqui (mais ou menos a distância de Seattle para Tacoma). Estava com minha esposa, Susan, e motorista do taxi sugeriu que ele poderia nos trazer de volta quando terminassemos as compras e de jantar por lá. Ele não cobraria pelo tempo que ficaria nos esperando. Ele nos deixou naquela cidade cheia de gente e serviços e não fez questão que pagassemos pela viagem naquele momento.
Ele confiou que nós realmente ligariamos para ele para que nos trouxesse de volta e, aí sim, faríamos o pagamento.
Tinha, pelo menos, 50 táxis por á, e nós poderiamos facilmente apenas ter pego um taxi diferente para voltar. Mas esse cara simplesmente confiou na gente. Parece que esse é o modo como as coisas são por aqui. Parece simples, certo?
Mas, na minha cabeça, eu ficava gritando- “Cara! Nós poderiamos ter te enganado e pago somente pela metade dessa viagem, pegando outro taxi."
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Eu sempre procuro por canais a cabo quando estou fora do país. I eu gosto do BBC news, e até mesmo da CNN internácional. Mas, cada vez mais, tenho visto a FOX news sendo transmitida em outros países, e era esse o caso aqui em Riviera Maya.
Ah! Agora eu entendi. POR ISSO aqueles caras ficaram-me oferendo drogas lá no centro. Eles realmente deviam achar que eu estava sempre nervoso e stressado.
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As músicas dos anos 80 parecem ser moda por aqui nesse momento. Sim, tipo "Rick Ashley" e "Culture club". Por qualquer motivo que seja, em qualquer lugar que eu fosse nessa viagem, encontrava uma bateria eletrônica ou rádio tocando músicas dos anos 80,seja nos restaurantes,ou nos táxis.E bem alto.
É como comida para o intelecto.
Na noite passada, eu assisti a uma banda incrível do estilo Mariachi tocar. Muito, muito boa e cheia de vida, foi simplesmente a coisa perfeita para quebrar um pouco a avalanche de múscas dos anos 80 ao qual havia sido submetido pelas ultimas 48 horas.
Essa noite ( quinta feira), esse íncrivel trio Mariachi se juntará a mim no palco para o evento ao qual tocarei.
Desculpe, Roderick. Você foi substituído.
Postado em: SeattleWeekly
