Tradução da coluna do Duff na ESPN:
O Rolling Stones é um exemplo de dois egos que
atingiram novos patamares
Eu sei que todos
nós estamos pensando sobre o Super Bowl. Mas pode-se supor que muitos de nós
que não somos de Boston ou New York já estamos pensando no que é que nossas
equipes irão fazer na próxima temporada.
E
além disso, o que irá acontecer em Indianapolis, com Andrew Luck e Peyton Manning?
É bem provável,
claro, que Luck, o quarterback fenômeno de Stanford, será escolhido pelo
Indianapolis Colts, que tem a primeira escolha no draft da NFL deste ano.
Ninguém sabe como Manning irá se curar e etc, mas na esperança de que ele é
tudo o que há de bom para o próximo ano, o que vai dar aqui? E como será o
desenrolar das coisas entre esses dois?
Ser um quarterback
titular tem algo muito parecido com ser vocalista de uma banda de rock de
sucesso. Você é o centro das atenções e às vezes até mesmo a imagem e o cara
mais esperto da banda (ou então do time).
Mas
e se você tem dois cantores de sucesso na mesma banda de rock? Isso raramente
funciona. Então o que você pensa da próxima combinação de fogo: o
vocalista/guitarrista que estão competindo pra ser o “cachorro grande”. O
Rolling Stones rapidamente vem a mente. Mick e Keith, alguém?
Luck poderia ser
titular em muitas equipes da NFL no próximo ano – você até poderia supor que
ele deveria ter a expectativa de ser o titular. Ele é um top competidor e
deveria pensar desta maneira. Mas se Manning tem alguma chance de recuperar de
sua lesão, é óbvio que ele espera ser o titular, como ele deveria ser.
Mas onde ficariam os egos?
Eu
estive em algumas situações no rock n’ roll, onde a guerra de egos entre dois
caras pode ser o inferno no ‘vestiário’. Mas a tensão pode criar atrito
suficiente para resultar numa banda melhor e mais cruel ao vivo. Eu não falo
apenas das bandas em que eu estive. Isto parece ser a química em torno de
Lennon/McCartney e Jagger/Richards. Isto pode ser o combustível e separar uma
banda, ou mágico se a banda aprender a aproveitar e lidar com isso.
Um dos meus irmãos
é um grande fã do Manning e do Colts. (Sim, nós somos de Seattle. E não, eu não
sei qual é o problema do meu irmão). Nós assistimos juntos aos jogos da NFL e
AFC no último final de semana, e começamos a conversar sobre esta potencial
situação Manning-Luck.
Muitas
pessoas, como meu irmão, podem pensar que Andrew Luck não irá ter problemas se
ficar sentado com uma prancheta e aprendendo com o mestre na próxima semana. Eu
estaria inclinado a concordar. Mas também tenho visto o outro lado disto, e
esse lado talvez possa causar drama no vestiário. Não deveria, mas poderia.
O
argumento pode ser que Aaron
Rodgers trabalhou muito bem sob a tutela de Brett Favre. Sim, é verdade, mas
Rodgers não era o Luck no colégio. Rodgers precisou de um tempo maior talvez
que Luck não parece precisar. E para adicionar mais intriga à mistura, Indy [Colts]
irá apresentar um novo treinador no meio deste drama potencial.
Estes
são dois caras tipo A, estrelas de palco disputando o mesmo trabalho. Mas
Manning provou ser um líder. Nós esperamos vê-lo saudável e assumindo o comando
novamente. Nós também esperamos ver emergir grandezes como Luck na NFL. Estas
são todas as histórias que podem acrescentar para a intriga e drama deste jogo.
Quando você for a um show do Stones, irá primeiramente pela música, mas há também a atração pelo drama e a história por trás da liderança e disputa de Mick e Keith. Isto os fez tornarem melhores e eles aprenderam a lidar com isso. O que o “aproveitamento de rusgas” pode fazer para a grandeza.
Quando você for a um show do Stones, irá primeiramente pela música, mas há também a atração pelo drama e a história por trás da liderança e disputa de Mick e Keith. Isto os fez tornarem melhores e eles aprenderam a lidar com isso. O que o “aproveitamento de rusgas” pode fazer para a grandeza.