Tradução da coluna do Duff (Reverb) – Seattle Weekly
Com todo
o burburinho sobre o acesso lateral do Porto de Seattle (e obrigado Chris
Daniels da KING-5 pelo relatório de trafego desta semana!), parece realmente
possível que nós aqui de Seattle tenhamos uma equipe da NBA de volta nos
próximos cinco ou seis anos. O Sonics,
cara! Isso seria realmente maravilhoso.
O
investidor Chris Hansen parece ter uma real negociação por aqui, pessoal, e
através de toda excitação em torno do drama do Sacramento Kings, Hansen ficou
mais frio, distante e perplexo. Ele parece ser a mistura certa de determinação
e inteligência para o que será certamente um processo irritável.
Com um grande público passando a ver o OKC Thunder [Oklahoma City
Thunder] jogar sob os holofotes dos playoffs da NBA nestas últimas semanas,
tornou-se muito mais que doloroso ver nosso antigo Sonics revelado como OKC.
Eles tem a posse física de nossa bandeira e fazem escolhas no draft e tem até
mesmo o Squatch [nota: mascote do time de
Seattle]... mas e a nossa história? Não éramos nós que estávamos em Seattle
e sofremos, vibramos e vivemos cada vitória e derrota do Sonics ano após ano?
Se tivermos nosso Sonics de volta, teremos que começar a reinvidicar a história
como nossa?
Pessoalmente,
eu tenho ficado chateado com Clay Bennett e Howard Schultz. É hora de crescer e
mudar. Nós sabemos quem somos, e sabemos o que aconteceu. Claro que estamos
ferrados, mas nós vamos nos levantar. Seattle sempre foi uma das principais
cidades da NBA, e nós seremos novamente. Ninguém quer ficar com o rótulo de
“ex-amante ciumenta”, e certamente não se encaixa na mentalidade do difícil
porém humorado Noroeste.
Porque eu
preferiria esquecer, isso meio que me escapa da memória, sobre como o Thunder
na verdade pegou a história do Sonics em seu “acordo” com Schultz/Cidade de
Seattle. Isto deveria ser um ponto discutível, uma vez que teremos o Sonics de
volta, certo? As novas regras e alterações são sempre escritas nos esportes
profissionais, e isto deveria ser uma dessas regras: “Se uma cidade tem sua
equipe com seu nome original de volta, eles estão habilitados em recuperar a
história de seu time.”
Faz todo
o senso do mundo pra mim, ao menos. Gary Payton e Shawn Kemp fizeram suas mágicas
AQUI e na frente dos EUA, certo? As pessoas em Oklahoma City ao menos sabem o
quão bom Sam Perkins era? Poderiam reconhecer Hersey Hawkins em uma multidão?
Eles estavam lá quando Nate McMillan saiu do banco no final daquele 7º jogo
contra o Utah Jazz em 1995? Steve Scheffler, alguém? Scheffler!!!
O que é o
Sonics para Seattle sem toda esta história? Eles venceram nosso único
campeonato principal mundial (desculpa Storm, sem ofensas). O Sonics estavam em
todos aqueles comerciais épicos, e os artistas de Seattle escreviam canções
fodas a respeito da equipe. Por um bom tempo lá no final dos anos 80 e início
dos anos 90, parecia que o Sonics era uma identidade cultural de Seattle
(claro, até AIC [Alice in Chains], Soundgarden, Mother Love Bone, Pearl Jam,
Nirvana, etc. chegarem).
Eu
finalmente vi o documentário Sonicsgate: Requiem for a Team algumas semanas
atrás. Ele teve o efeito pretendido de ferver meu sangue. Mas também me fez
lembrar da história do Sonics. Esta é MINHA história, e sua também. Não é algo
que pode ser comprado ou vendido ou pendurado em vigas do ginásio de outra
cidade. Não deveria ser.
Boa sorte, Chris Hansen. Acalme-se, Porto de Seattle (ou
não trabalhem fora do que foi firmado em bastidores). Nós queremos nossa equipe
de volta, E nós teremos nossa bandeira e história E Squatch de volta!
Originalmente
publicado em 24 de maio de 2012: http://blogs.seattleweekly.com/reverb/2012/05/duff_mckagan_column_may_24_201.php