terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Review: The Scripture - Vendetta Red

Cara, detalhar um disco é mais difícil do que eu pensava. Espero que seja a primeira e última vez que faço isso. Enfim...
Vendetta Red é uma banda formada na cidade de Seattle. Na “luta” desde 1998 (sendo que pararam alguns anos), a banda está prestes a lançar um novo álbum, intitulado “Scripture”. Eu tive a grande felicidade de ter acesso a esse disco antes de todo mundo, então decidi fazer minha resenha como forma de preview. O disco, que é o 5º de estúdio da banda, em si surpreende, já que a banda tem uma fama maior apenas pelos Estados Unidos. Não da simplesmente para rotular o álbum, que em momentos vai para o lado do Indie, em outros momentos para o Screamo, mas que em sua grande parte se mantém no estilo típico de Seattle. Eis uma descrição detalhada das faixas:


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01 – See without Eyes: O disco começa em uma perfeita melodia acústica em sintonia com os vocais, na faixa See Without Eyes. Mas a calmaria acaba logo com a chegada do refrão. Com uma pegada constante e uma bateria forte, a canção é uma das melhores do álbum.

02 – Nighthawk III: Se na 1ª faixa a bateria é forte, em Nighthawk III ela não fica atrás. Com batidas marcantes, dignos de pegar as canetas e bater na mesa, e riffs rápidos, é possível lembrar em certos momentos, o Velvet Revolver. Zach não fica atrás e se garante nos vocais, com mudanças de tom e gritos.

03 – Close to Me: A 3ª faixa é a típica balada para “acalmar os ânimos”. Pelo menos isso até o refrão. E então a vontade é de gritar e cantar junto com Zach. Close to me definitivamente é a canção mais “grudenta” do disco. Letra simples e fácil de decorar.

04 – Coming to Take me Away: Em Coming to Take me Away, a canção mais “comercial” do disco, a banda mantém o ritmo calmo e a melodia. Ótima canção, mas que vale mais como um bônus pelo conjunto da obra.



05 – Sparks: Sparks é aquela típica faixa agressiva, que volta após as baladas. Mais uma vez a bateria de Burke Thomas faz que as atenções se voltem para a cozinha do Vendetta Red. E no fim, antes que a musica termine, um solo de guitarra contagiante, para que entre o refrão novamente. Se você gosta do novo INXS, provavelmente vai curtir Sparks.

06 – Always: Mais uma balada (não confundam com Bon Jovi). Ótima música para se curtir a dois e cantar junto. Não vai muito além disso.


07 – Birth Screams: Depois de tanto “romance, é hora de Birth Screams. Uma canção sombria, com uma linha vocal que te faz querer cantar (e que em momentos me lembra o System of a Down) e te deixa ligado na musica. Uma guitarra pegajosa e um refrão para balançar a cabeça não são apenas um complemento aqui. Faixa totalmente essencial do álbum.

08 – Bow Wow Wow: Musica tão comercial, que se encaixaria perfeitamente em qualquer propaganda de TV. Contudo, totalmente divertida. O refrão compensa cada minuto da faixa.

09 – Devil Tongue: Quando a faixa começa, com uma sonoridade mais indie, parece ser apenas mais uma canção para complementar o disco. Mas são precisos poucos segundos para se notar a imensa qualidade da musica. Zach decide mostrar a que veio e grita tudo o que não gritou durante as musicas anteriores

10 – The Oracle: Guitarras básicas, sem muitas distorções. Bateria típica de Hardcore californiano. A musica alterna entre momentos agitados, para balançar a cabeça junto, e momentos para se curtir cada parte da melodia. No conjunto da obra, uma das melhores musicas do disco.

11 – Temple of the Winged Serpent: O maior erro dessa música é não ser a 1ª faixa do Scripture. Uma introdução até ponto clichê, puxada pela bateria, mas que te deixa na tensão, fazendo imaginar como será o restante da musica. E o restante do som não deixa barato. Alternando momentos entre pegadas mais agressivas e momentos mais melódicos, essa musica consegue te prender até o fim. Por todo esse mix, vale a pena ouvir diversas vezes seguidas.




Informações Técnicas:

Álbum: Scripture
Banda: Vendetta Red
Lançamento: 2012
Produzido por Terry Date

 
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