Destino calamitoso para os Dodgers-uma equipe "gerenciada" pela política do débito
Como sou, digamos, de vez em quando um residente de Los Angeles em alguns momentos,através dos anos recebi informações privilegiadas, porem informais, sobre muitas coisas relacionadas aos Esportes em L.A. A temporada dos Dodgers este ano,caso você acredite em Carma, já parecia condenada ao fracasso desde o inicio.
Claro que já sabemos agora sobre o caso dos torcedores-criminosos que mandaram o fã dos Giants,Bryan Stow, para o hospital em coma, após aquele encontro no estacionamento dos dodgers em plena abertura da temporada.
Mas até mesmo antes disso, o dono dos Dodgers,Frank McCourt já havia feito a tentativa de fazer valer sua vontade perante a de seu colega de comissão da MLB,Bud Selig. E McCourt parece mesmo saber como articular e sobrepujar suas vontades mesmo nas situações mais complexas.
Seja pelos fervorosos processos de divorcio com Jamie McCourt ou pelo contrato de TV com a fox Sports, tornou-se aparente que Frank McCcourt não havia sido exatamente honesto com relação a saúde financeira de seu time.Seja pelo fato de terem sido assinados emprestimos sem taxas para si mesmo ou para membros de suas família ou pelas alegações de desvio de verba de eventos beneficientes dos Dodgers, Mccourt parece finalmente ter causado a ira do todo poderoso Selig.Ele não parece ser o cara com quem você quer sacanear.
Na segunda feira, McCourt levou suas tramóias financeiras para um novo nível ao declarar a Falência dos Dodgers e, consequentemente, impossibilitando que as diversas dividas do time sejam, de fato, cobradas.Este fato, no mínimo, pode leva-lo a perder seu time pela votação que será feita pelos outros donos de equipes da liga.
Não sei como funcionam os negócios com os quais vocês leitores estão envolvidos, mas no meu negócio, não se pode agir desta forma. Quero dizer, não posso usar os ganhos de uma empresa como se fosse meu próprio banco pessoal e sem regras, fazendo tudo que quizer, gastando toda a receita em diversas coisas e depois esperar por um acordo de TV que assuma a folha de pagamento de meus funcionários.
Você imaginaria que Selig se apressaria em levar McCourt ao tribunal por isso, mas, pelo que observei, a trama começa a se complicar a partir daqui.
Em casos de falência, frequentemente o tribunal protege a pessoa que faliu (leia-se: McCourt). No minimo, deixaria a decisão na mão de um juiz e Selig não quer isso (talvez pelo mesmo motivo que os donos da NFL não querem que suas desavenças cheguem ao tribunal).
Se este caso for investigado mais a fundo por um tribunal não-regional pode acabar perguntando a Selig porque não tem tomado parte dos problemas financeiros que o New York Mets tem passado recentemente.
De qualquer forma, se você é um fã de esportes e tem espirito desportivo, não pode jamais dar razão ao dono dos Dodgers Frank McCourt. Ele tem continuamente usado seu time, seus jogadores e, principalmente, o dinheiro dos fãs que compram ingresso para financiar seu estilo de vida extravagante, constamente a espera de um proximo acordo com a TV para cobrir seus novos débitos.
Mas Selig não deve ser visto como héroi ou o bonzinho dessa história. Foram Selig e seus comparsas que permitiram que McCourt assumisse como dono dos Dodgers para começar, embora, agora, com toda essa palhaçada e artimanhas financeiras acho que Selig esta se sentindo um pouco traído e passado para tras.
Agora, tratemos de algo um pouco mais positivo: Gostaria de parabenizar a lenda que é o narrador de esportes de Seattle, Mike “Gas” Gastineau, por ter alcançado a marca de 20 anos como a “ voz da hora do Rush" de seattle, pela rádio KJR 950.
Eu já havia escrito sobre esse cara aqui mesmo. Ele é um dos melhores de todo país naquilo que faz. Ele torce pelos times de Seattle com toda a certeza,mas de forma alguma é parcial em seus comentários. Ele tambem não se limita a falar só de esportes o tempo todo. Suas colocações extra-oficiais sobre música foram algumas das mais bem fundamentadas que já ouvi e eu sou um músico! Eu me lembro de ter ligado para o programa dele enquanto voava para ver a final da conferência Oeste dos Sonics contra o Jazz em 1995 ou 96. Embora ele não me conhecece, ele me colocou diretamente no ar e ele sabia o bastante sobre mim a ponto de ter certeza que era realmente eu quem estava ligando e não um daqueles caras estranhos que ligam para os lugares se fazendo passar por mim.
Eu tenho gravados alguns de seus shows e eles tem me ajudado a superar o meu problema de Claustrofobia em vôos muito longos.
Parabéns, Gas. E que venham mais 20 Anos!
Traduçãop by Rafael Vieri (@rafaelvieri)
Post by Cris Menegussi