Em um mundo onde está na moda defender os direitos humanos e ser a favor a toda e qualquer diversidade, o que cresce na verdade é a intolerância.
Enquanto lia as noticias desta quinta-feira, me deparei com algo totalmente ridículo, e difícil de ser compreendido. Tratava-se de uma matéria sobre o garoto Marcelo Corrêa Carvalho, de 8 anos, que foi repreendido pela diretora de seu colégio, pelo simples fato de gostar de Rock. Não sabe ela que ao nascermos recebemos o livre arbítrio, e o que as opções de alguem não devem ser medidas ou questionadas, a não ser em casos de risco? Mas que risco esse garoto corre? O risco de ser feliz, de ter sua própria opinião formada? Ou, conforme a diretora desse colégio disse, Satanás irá buscá-lo? É realmente impressionante e inacreditável que em pleno século XXI ainda exista esse tipo de preconceito. É também inadmissível crer que “Satanás” escolha seus servos pelas opções musicais. Então quer dizer que pode um assassino totalmente cruel e sádico ser “de Deus” apenas pelo fato dele não ouvir Rock? Uma pessoa totalmente altruísta e humanitária na verdade está escondendo sua própria face por tocar em uma banda?
São argumentos como esse que nos levam a entender que mesmo com tantos anos de lutas pelos direitos humanos, ainda estamos longe de algo realmente correto e justo. Porém, cabe a nós continuarmos lutando, para que possamos conquistar cada vez mais o nosso espaço e quem sabe algum dia poderemos ter a total liberdade que nos foi tirada por nós mesmos ainda no berço.
Creio que muitos de vocês leitores, irão torcer o nariz pelo fato de a primeira vista se tratar de um debate sobre religiões, mas é algo muito além disso. É um relato sobre o presente e o futuro da humanidade, então peço a vocês que fiquem a vontade para expor suas opiniões nos comentários!
Postado em: Duff Cover Weekly
