Tradução: @duffcover
Em Set List, Nós conversamos com músicos veteranos sobre suas canções mais famosas, aprendendo sobre suas vidas e carreiras no segmento, e talvez ouvindo uma ou outra boa piada de bastidores.
O MUSICO: Duff Mckagan foi o membro da clássica formação do Guns n Roses na era Appetite For Destruction, mas suas raízes se estendem além da cena metal dos anos 80 na Sunset Strip. O cantor/compositor/baixista de 47 anos, começou cedo, nos anos 80 tocando com bandas punk e hardcore do pacifico noroeste, como Fastbacks e 10 Minute Warning. Isso deveria ser suficiente para solidifcar o status de McKagan como uma lenda do Rock, mas ele também co-estrelou a multiplatinada banda radio-rock Velvet Revolver com os pareceiros de fromação do GNR Slash e Matt Sorum, e continuou cercado de vários projetos paralelos. O mais notável até agora, é como o líder do Loaded, cujo ultimo álbum, The Taking, foi lançado em Abril.
O MUSICO: Duff Mckagan foi o membro da clássica formação do Guns n Roses na era Appetite For Destruction, mas suas raízes se estendem além da cena metal dos anos 80 na Sunset Strip. O cantor/compositor/baixista de 47 anos, começou cedo, nos anos 80 tocando com bandas punk e hardcore do pacifico noroeste, como Fastbacks e 10 Minute Warning. Isso deveria ser suficiente para solidifcar o status de McKagan como uma lenda do Rock, mas ele também co-estrelou a multiplatinada banda radio-rock Velvet Revolver com os pareceiros de fromação do GNR Slash e Matt Sorum, e continuou cercado de vários projetos paralelos. O mais notável até agora, é como o líder do Loaded, cujo ultimo álbum, The Taking, foi lançado em Abril.
“It’so Easy” ( Appetite For Destruction – 1987)
Duff Mckagan: Eu me mudei pra um apartamento e o meu vizinho era West Arkeen, esse pequeno cara guitarrista, esse pequeno doido. Ele ia ao institudo de guitarra a alguns quarteirões do nosso prédio, e ele vinha do institudo, e ai tinha um cara vendendo uma bateria eletrônica Alesis e um gravador de cassete pra quatro linhas. Era aparentemente o motorista de ônibus, Sheila E. De algum modo ele foi enganado, e era tipo “Foda-se, ‘Tou vendendo essa droga” então West chegou em casa com essa bateria [e] nós estudamos como usar essa coisa. A demo de “It’so Easy” foi demais. West exatamente na mesma hora me mostrou como afinar a guitarra em open E. Nós usamos todo tipo de efeito da bateria eletrônica: Cowbell, Woodblock e tudo o mais nessa demo. Eu cantei, afinei as guitarras, coloquei a linha de bateria, e esse foi o mais folgado e bacana hit de verao. West e eu deveríamos gravar todos esses “hits de verão” como nós os apelidamos. Eu tinha um apartamento e West tinha outro apartamento antes de nós termos nosso espaço para ensaio, e isso se tornou um acampamento pra banda por cerca de 2 meses. “It’so Easy”, “Yesterdays”, e se não me engano, “14 Years”, e um monte de musicas foram gravadas no quatro-faixas de West. Se não me engano, “You’re Crazy” saiu numa dessas gravações. Sentado em um apartamento, nós tocamos muito violão, então eu acho que “Easy” foi gravada com um violão. Sobre nossas musicas, nós tocamos todas em violões. “Nightrain” nó compusemos em um violão. Porque nós as escrevíamos em pequenos apartamentos entulhados.
The A.V Club: Será que vocês não estavam tentando captar algum Blues mais direto?
DM: Não, nós não estávamos tentando capturar nada além de sabermos que estávamos desenvolvendo alguma composição química. “My Michelle” foi feita elétrica, você pode ver.
AVC: O que “My Michelle” signfica por ter sido elétrica?
DM: Ah, Droga, Voce quer saber, essa é realmente uma boa pergunta. Voce está certo, eu não sei. Por que deveria ser obvio para o ouvinte? Não Deve. Eu vou reformular a frase. Eu não sou capaz de recupera-la. s eu acho que descobri através desse processo que, se uma música não soa bem em acústica, você não irá torná-la melhor, por ela ser elétrica, na maioria dos casos.
DM: Não, nós não estávamos tentando capturar nada além de sabermos que estávamos desenvolvendo alguma composição química. “My Michelle” foi feita elétrica, você pode ver.
AVC: O que “My Michelle” signfica por ter sido elétrica?
DM: Ah, Droga, Voce quer saber, essa é realmente uma boa pergunta. Voce está certo, eu não sei. Por que deveria ser obvio para o ouvinte? Não Deve. Eu vou reformular a frase. Eu não sou capaz de recupera-la. s eu acho que descobri através desse processo que, se uma música não soa bem em acústica, você não irá torná-la melhor, por ela ser elétrica, na maioria dos casos.
AVC: Voce Provavelmente soou como Cock-Rock
DM: Talvez, Quando você sabe que tem uma boa canção, quando você está no palco, mesmo que seja estranho, uma energia simples, você sabe que sua musica é boa. Nessas horas malucas em que você está viajando, e as pessoas jogando coisas em você, você sabe que sua musica é boa.
"Welcome To The Jungle" ( Appetite For Destruction )
AVC: De onde veio o Riff de baixo durante o andamento dessa musica?
DM: Nós concordamos em discordamos em muitas coisas. Eu vou dar o credito pro Slash, e ele vai me dar credito, e nós vamos receber o credito outras vezes quando outros caras forem, “Porra – Espere Cara”. Então, ai está uma musica que eu escrevi por volta dos 14 anos e gravei com a minha primeira banda, The Veins. [Foi] o lado-b do Single, uma canção chamada “The Fake”. Se você conseguir por suas mãos nisso, você vai ouvir o riff de “Welcome to the Jungle”. Eu sempre imaginei que o riff era bom demais, então, no meu recolhimento com 19 anos, eu pensei em colocar esse Riff de “The Fake” Eu tenho certeza que o fiz. É tarde demais pra discutir. Nós dividíamos a publicação casualmente, então nenhum de nós a tem, Graças a Deus. Essa foi provavelmente a coisa mais inteligente que fizemos. Voce não ouve nenhum argumento sobre quem escreveu o que, ou quem tava se lixando.
Eu creio que Izzy, por não falar em publico, não dar entrevistas, acaba sendo meio esquecido. E ele foi uma figura importante na composição de toda essa coisa. Sem nenhum desses caras nessa banda, não importa quem – Steven Adler, sem seu groove, nós não teríamos conseguindo vários desses riffs. Steven estava la e se empenhou ao Maximo nessas musicas, mesmo sem poder tocar guitarra. Mas Izzy foi o cara nessas musicas e em seu desenvolvimento.
"One In A Million" (1988 Lies )
DM: Eu vim de uma família multi-racial, Slash é meio moreno, e “One in a A Million” do meu ponto de vista, em 1998 – e eu ainda estou convencido disso, - e as pessoas ainda me olham enviesadas – para mim era um comentário em terceira pessoa, sobre a America, e eu acho que foi a coisa mais genial, e eu acho que foi muita coragem do Axl ter essa postura. Nós não éramos aquela grande banda, quando Lies saiu, mas as pessoas sabiam quem nós éramos, e então nós conhecemos pessoas que iriam escutar essa musica, mas não iriam agüentar o choque. Foi algo apenas gravado e pronto, nós seguíamos em frente.
David Geffen tinha nos chamado para seu evento beficiente da AIDS em 1989 ou ’90, e iria ser no Radio City Music Hall, e nós seriamos a banda principal. E a Aliança gay, ou a colaboração do Arco-Iris ou algo deu tanto trabalho pra David Geffen, que nós fomos chutadaos. E isso era tipo, “Voce tá falando sério?” e foi ai que tudo começou. Eu lembro de ter tomado um vôo pra casa, em Seattle e tinha um assento vazio ao meu lado, e a comissária de bordo se sentou, e ela era negra. Ela disse, “Entao, você é da banda Guns N’ Roses?” “Sim.” “ Você é realmente racista?” Ela quis se sentar e conversar comigo e tentar me fazer deixar de ser racista. Ela era uma garota bacana de Seattle, e eu era um cara legal de Seattle, e eu só me afundei no banco. Eu não sabia o que dizer.
David Geffen tinha nos chamado para seu evento beficiente da AIDS em 1989 ou ’90, e iria ser no Radio City Music Hall, e nós seriamos a banda principal. E a Aliança gay, ou a colaboração do Arco-Iris ou algo deu tanto trabalho pra David Geffen, que nós fomos chutadaos. E isso era tipo, “Voce tá falando sério?” e foi ai que tudo começou. Eu lembro de ter tomado um vôo pra casa, em Seattle e tinha um assento vazio ao meu lado, e a comissária de bordo se sentou, e ela era negra. Ela disse, “Entao, você é da banda Guns N’ Roses?” “Sim.” “ Você é realmente racista?” Ela quis se sentar e conversar comigo e tentar me fazer deixar de ser racista. Ela era uma garota bacana de Seattle, e eu era um cara legal de Seattle, e eu só me afundei no banco. Eu não sabia o que dizer.
"November Rain" (de 1991 Use Your Illusion 1 )
DM: Acho que você tem que creditar [“November Rain”] para o Axl. Era a parada dele. Ele trabalhou nisso por muito tempo, mas este é o Axl. Era uma musica de três acordes, sabia? Mas isso levou cerca de 7 anos, e em certo ponto, você era meio, “Legal cara, é uma boa canção de três acordes.” Esse cara é um dos melhores compositores de melodia vocal, eu acho. Com o tempo, nós finalmente gravamos essa canção, e foi tipo, “Beleza, nós finalmente a fizemos e a tiramos do caminho.” Voce poderia dizer que seria uma grande canção assim que a gravamos.
AVC: No documentário The Making Of “November Rain, você, Slash e Matt Sorum se sentiam perdidos pra articular seus sentimentos na musica e no video.
DM: Eu nunca vi esse vídeo. Eu acho que eu estava meio perdido pra articular qualquer coisa quando esse vídeo foi feito, em ’92 ou ’93. Estes foram anos sombrios.
DM: Eu nunca vi esse vídeo. Eu acho que eu estava meio perdido pra articular qualquer coisa quando esse vídeo foi feito, em ’92 ou ’93. Estes foram anos sombrios.
"Sympathy for the Devil" (de 1994 Entrevista Com o Vampiro [trilha sonora])
AVC: Essa foi a ultima musica gravada pela formação “clássica” do GNR, ou pelo menos com o mesmo pessoal de Use Your Illusion. Qual foi a atmosfera pra essas sessões?
DM: Não eram boas. A grande diferença pra mim era que, eu estava sóbrio, então eu estava me levantando, sabe? Eu estava realmente focado em recuperar minha vida, e eu sabia muito bem que eu apenas tinha sobrevivido a algo. Eu realmente desisti. Com 29 anos, eu disse para mim mesmo “Se eu sobreviver até os 30, eu estarei com sorte” e eu estava bem com isso. Não era um pensamento mórbido. Eu era tipo “Foda-se, Viva veloz, Morra Jovem.” E eu percebi aos 31 ou 31 anos, que eu tinha chance de me tornar o que aquele garoto de 14 anos tinha imaginado. Entao a banda era uma meta secundaria nesse momento. Não era a banda primeiro, e eu em segundo, era eu primeiro. Assim, toda a perspectiva sobre o que estava acontecendo naquela sessão não acabou com todas as minhas grandes coisas. Eu vi o que era. Paul [Huge], amigo de Axl, o muleque guitarrista, realmente viu uma oportunidade. Eu vi essas oportunidades ganhando força, eu vi a direção ficando louca, eu vi o Slash totalmente chateado, com um grande mal-estar, e Matt se tornando sóbrio. Um monte de gente estava vindo até mim, a diretoria e a gravadora. Eu não tinha um segundo pra ficar sóbrio, e [eles diziam], “Agora que você está sóbrio, você tem que salvar isso.” E eu realmente acho que o fiz por um ou dois anos, pois muitas pessoas diziam isso para mim. Eu comecei a perceber no meu segundo ano de sobriedade, “Ah, eu não tenho que fazer merda”
“Slither” (2004 Contraband)
DM: Comercialmente, com certeza. Novamente, nunca foi altamente comercial como informou também minha faculdade de musica. Mas essa foi uma boa historia, onde Scott[Weiland] se tornou sóbrio, nós fizemos como uma banda, nós trabalhamos uns com os outros. Sabiamos que as pessoas iam comentar isso, [e] nós podíamos desabar se nós não estivéssemos no ponto com as composições e vestindo nossos corações em nossas mangas. Falar sobre transparência – o caralho que precisamos ser transparentes. Entao quando todo o tipo de trabalho e tudo o mais chegar ao Nº 1 e todas essas coisas, e pessoas foram aparecendo para nos ver tocar – quando isso loucamente excede suas expectativas – você pensa, “Droga, apenas escrevemos algumas musicas. Nós tínhamos boas intenções, mas não sabíamos que isso iria causar tanta comoção.” Entao, com certeza, foi satisfatório. Nós não estávamos lá para conquistar o quão grande nós éramos no Guns n Roses ou provar algo. Apenas nos sentíamos bem
AVC: Slash disse que permaneceu amigável e prestativo para Weiland. Como essa situação difere pra vocês com a separação do Axl?
DM: O lance de Scott estava relacionado com substancias, e eu não estava o arremessando do ônibus. É muito bem documentado. Não foi como “Voce é um completo idiota” Scott e principalmente eu, passamos por um monte de coisa juntos nessa banda. Eu ia para as montanhas com ele em Washington e nós fazíamos Artes Marciais, e fizemos uma busca espiritual juntos, apenas ele e eu. Ele não me desanimava. Eu estou bem, sabia? Eu ainda me importo muito com ele, e sempre irei. Nós éramos irmãos quando tudo veio a tona, e é isso. Nós estávamos tendo um turbilhão de tempos difíceis trablhando juntos no final. Isso não chegou a estourar, mas era sempre difícil quando certos elementos voltavam a cena, mas nós éramos, ao todo, bons.
Eu nunca tive uma briga pessoal com Axl, verdade seja dita. Advogados e essas coisas, nesse caso, era traidores. Eles faziam dinheiro e tentavam criar inimizades entre os clientes. Gostaria que eles ensinam, é claro. Se aqui tivesse um diário Rock n Roll, eu poderia adicionar algumas coisas, algumas coisas bem valiosas. Nós fomos dilacerados por pessoas que não estavam na banda, e isso é na verdade, o que sempre acontece. A mesma coisa, de certo modo, aconteceu com o Velvet Revolver. Quando você precisa ter empresários e agentes, você não pode se proteger de vícios. E isso é um vicio, sabia? Vivemos em um mundo moderno, com tudo nas pontas dos nossos dedos, e se não esta nas pontas dos nossos dedos, você pode .com de tudo.
AVC: Slash disse que permaneceu amigável e prestativo para Weiland. Como essa situação difere pra vocês com a separação do Axl?
DM: O lance de Scott estava relacionado com substancias, e eu não estava o arremessando do ônibus. É muito bem documentado. Não foi como “Voce é um completo idiota” Scott e principalmente eu, passamos por um monte de coisa juntos nessa banda. Eu ia para as montanhas com ele em Washington e nós fazíamos Artes Marciais, e fizemos uma busca espiritual juntos, apenas ele e eu. Ele não me desanimava. Eu estou bem, sabia? Eu ainda me importo muito com ele, e sempre irei. Nós éramos irmãos quando tudo veio a tona, e é isso. Nós estávamos tendo um turbilhão de tempos difíceis trablhando juntos no final. Isso não chegou a estourar, mas era sempre difícil quando certos elementos voltavam a cena, mas nós éramos, ao todo, bons.
Eu nunca tive uma briga pessoal com Axl, verdade seja dita. Advogados e essas coisas, nesse caso, era traidores. Eles faziam dinheiro e tentavam criar inimizades entre os clientes. Gostaria que eles ensinam, é claro. Se aqui tivesse um diário Rock n Roll, eu poderia adicionar algumas coisas, algumas coisas bem valiosas. Nós fomos dilacerados por pessoas que não estavam na banda, e isso é na verdade, o que sempre acontece. A mesma coisa, de certo modo, aconteceu com o Velvet Revolver. Quando você precisa ter empresários e agentes, você não pode se proteger de vícios. E isso é um vicio, sabia? Vivemos em um mundo moderno, com tudo nas pontas dos nossos dedos, e se não esta nas pontas dos nossos dedos, você pode .com de tudo.
"We Win" (2011 The Taking )
DM: As vezes, quando voce está em uma gravação, é como estar escrevendo um livro, e você se aprofunda tanto na historia, que já não pode mais dizer se vai ser bom para o ouvinte de fora. Eu nunca tentei escrever para esse ouvinte exterior. Talvez porque eu tenha começado tocando em bandas punk rock onde era tipo etico “ Seja sincero no que faz”. Entre todas as bandas, todo o jeito de “We Win”, em que as vezes você bate alguns acordes e eles soam bem e as coisas fluem e você pensa, “Eu tou bem com essa musica” mas você não pode realmente confiar em seu ouvido. “Ira funcionar no radio? Ira funcionar em um estádio de football?” Voce não tem Ideia. Voce pensa que todas suas drogas irão funcionar em todo lugar. Em um mundo perfeito, você acha que todas suas canções deveriam dominar as ondas do radio. Na verdade, as coisas mais como “We Win” feita por um locutor esportivo local, que a empurrou para a organização Seahawks(time de Seattle) preparou seu show e disse, “Os Seahawks deveriam tocar essa musica” Esses caras são fans dos “Hawks”, e fizeram um discurso sobre isso. Eu não sei se com o tempo isso vai ser um hino esportivo, mas eu a toquei em alguns jogos, o que é grande para uma pequena banda como a nossa.
AVC: “We Win” e bastante de The Taking me lembra o Foo Fighters, principalmente na musica “Hero”. Voce acha que o fato de você e Dave Grohl terem vivenciado a cena punk e hardcore antes do sucesso, influenciou nos caminhos similares?
DM: Eu ouvi isso antes. Eu acho que poderia escutar o Foo Fighters tocando (“We Win”) e eles manteriam as coisas simples, eles são geniais. Dave e eu viemos ao mesmo tempo. Eu estava numa banda, e nós tocamos com essa banda, Scream em 1982, por aí. Entao é provavelmente daí que nossas influencias são bem parecidas, ao que nos referimos. Eu soube pelo vídeo de “White Limo” que ele estava atrás de algo como o “Six Pack” do Black Flag, e eu mandei uma mensagem pra ele dizendo que vi o vídeo, e ele disse, “É exatamente o que eu quero!” Entao, talvez seja isto.
AVC: Esse pano de fundo na cena Punk te ajudou a evitar algumas das armadlhas sofridas por tantas bandas nos anos 80, que tentaram o ciclo da reunião, ou algo grandioso para álbuns mediocres de retorno?
DM: Eu não sei o que as pessoas estão vivenciando, e não sei como as pessoas vivenciam minha musica, sério. Se isso parece se manter vibrante, ótimo. Eu não acho que deveria faze-lo se fossem apenas uma espécie de musicas escritas e com números, e “beleza, vamos empurrar mais produto pra ver se algo quebra” Esse nunca foi meu negocio. E eu nunca fiz musica, por dinheiro. Eu nunca pensei em tocar e viajar por ai com bandas punk. Era tipo “Eu vou fazer uma apresentação essa noite”. Essa era a coisa mais importante. E eu ainda sou assim. Eu tenho esposa e filhas, e sou financeiramente responsável por minha família, mas o que me guia musical e artisticamente nunca teve uma finalidade financeira. A mesma coisa que me guiou, na cena em que eu cresci, as bandas que eu vi, os cd’s que tenho – Germs e D.O.A e Ramones e Stooges e eu posso continuar pra sempre. Ou as bandas que eu vi ao vivo – The Clash, em sua primeira turnê em ’79 quando eu tinha 14 anos, ou o que eu tivesse – essas experiências ainda deixam uma impressão em mim e me guia e me informa hoje